DESEMPREGO RECUA E CRESCE EMPREGO FORMAL

A taxa de desemprego recua, sendo a menor desde 2012 enquanto cresce o emprego formal, sendo o maior patamar da série histórica da PNAD. 

Taxa de desemprego recua no Brasil

Recentemente, dados apontaram que a taxa de desemprego no Brasil alcançou a marca histórica de 6,6% para o trimestre encerrado em agosto. Estes dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), realizada pelo IBGE. Este percentual representa o menor nível de desocupação desde o início da série histórica da Pnad, iniciada em 2012. 

Em comparação com o trimestre anterior, que se encerrou em maio de 2024, a taxa de desemprego era de 7,1%. No mesmo período do ano anterior, a taxa de desocupação havia registrado 7,8%.

Cresce o emprego formal no país

Adicionalmente, o número absoluto de pessoas desocupadas apresentou uma queda de 6,5% em relação ao trimestre anterior. Isso totalizou 7,3 milhões de indivíduos. Em comparação anual, a redução é ainda mais significativa, atingindo 13,4%. 

No trimestre em análise, observou-se um aumento de 1,2% na população ocupada, que agora é estimada em 102,5 milhões de trabalhadores. Este é um novo recorde desde o início da série histórica da Pnad. Esse crescimento é um indicativo positivo da recuperação do emprego no país.  

O número de trabalhadores empregados com carteira assinada atingiu a marca de 38,6 milhões, o que representa o maior patamar já registrado na série histórica da pesquisa. 

Isso pode indicar um fortalecimento da segurança jurídica para os trabalhadores, o que é um aspecto positivo do mercado de trabalho.  

Além disso, o número de trabalhadores sem carteira assinada também alcançou um recorde, totalizando 14,2 milhões.

Este grupo apresentou um crescimento trimestral de 4,1%, com um aumento de 565 mil trabalhadores, e uma elevação de 7,9% em relação ao mesmo período de 2023. Esse número corresponde a um milhão de pessoas. 

Subutilização e população desalentada também diminui

Em relação à taxa de subutilização observou-se uma tendência de queda. A taxa de subutilização considera os desocupados, aqueles que desejam trabalhar mais e aqueles que não buscam emprego ativamente. Atualmente essa taxa é de 16%, abrangendo 18,5 milhões de pessoas. 

Por fim, a população desalentada diminuiu para 3,1 milhões, o menor número desde maio de 2016. A população desalentada refere-se àqueles que desistiram de procurar trabalho,

Esse recuo representa uma redução de 5,9% em relação ao trimestre anterior e de 12,4% em comparação ao mesmo período de 2023. 

Conclusão

Em suma, os dados apresentados revelam um panorama otimista em relação ao mercado de trabalho brasileiro, com uma redução significativa nas taxas de desemprego e subutilização.  

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